Proposta Sonora Integrada para o laboratório
Estive pensando que, para que o experimento seja de fato integrado entre som e movimento, é preciso que haja sempre alguém propondo sonoridades (mesmo que em determinados momentos a proposta seja silêncio). Para tanto penso que a estrutura das aulas do TEAC Huguianas serve bem para isso (que no fundo é a estrutura da capoeira - a banda está sempre presente, não se joga capoeira sem música). Porém, diferentemente das aulas em que um músico, normalmente o Marcus, ficava o tempo todo e em todos os encontros propondo musicalidade, faríamos um rodízio desse papel, assim como na roda de capoeira em que os instrumentos continuam a tocar sem parar a roda, mas os tocadores trocam.
Para que isso funcione é necessário que o musicista tenha também uma base sob a qual trabalhar, mesmo que ele vá tocar como um artista cênico e não necessariamente como um musicista apenas. Há algumas formas de estabelecer isso:
- Ele pode explorar os parâmetros do som
- Ele pode explorar variações sobre um tema
- Podemos estabelecer melodias ou ritmos específicos para cada tônica muscular ou atmosfera e o musicista terá que dominar cada uma delas.
- Ele pode acompanhar ou contrapor o som ao movimento do intérprete.
- Também pode fazer uma brincadeira com o texto a ser falado pelo intérprete ou por ele mesmo.
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