Reflexões sobre as propostas de Dasu Huni Kui sobre arte
Em uma palestra do pesquisador indígena Dasu Huni Kui ele coloca que a sensibilidade é muito mais profundo do que o entendimento lógico racional. Portanto, as palavras nunca vão dar conta da manifestação em si.
Como resolução deste problema, talvez as palavras e os conceitos tenham que ser mudados para poderem dar conta das experiências vividas. Fiquei pensando se a minha discussão sobre "obragem" não vai para este lado. Qual é a experiência real vivida no corpo do intérprete no teatro?
Nesse sentido eu teria que redefinir muitas coisas: o que é corpo? o que é arte? o que eu faço é arte? o que é que eu faço? O que eu faço se resume ao ofício artístico?
Talvez não seja um aprendizado, mas uma orientação. Aprendizado tem uma ideia de que alguém vai transmitir algo que o outro não tem, enquanto que na realidade não se transmite nada, mas se orienta para que cada um possa aprender por si só.
Todo conhecimento tem uma raiz ancestral.
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